
Fim de tarde, lusco-fusco, sempre isso: beira de rio, ver o rio, ir, correnteza forte, correnteza imã. Vontade de se lançar...
Teve um dia. Outro dia, lusco-fusco, beira rio, ver o rio e nada igual, não como era, sempre devir, não mais imã, não mais .
Quedar quieto, vontade nova, outra cor, mesmo rio, outra água, e sempre turbilhão.
Vontade nova, levantar de olhos, firmar os pés, ouvir de dentro, olhar de fora, respirar fundo e assentir, enfim: Vontade de ser margem...
Um comentário:
Ficou mto bom este teu texto!! :)
Sim, somos margem, porque se joga rno rio dá um trabalho danado pra retornar... Melhor é poder colocar os pés e sentir a força da água, a temperatura e a emoção de querer se jogar, mas escolher ficar...
Beijo....!!!
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