"Eu vou te contar que
Você não me conhece...Eu tenho que gritar isso
Porque você está surdo, e não me ouve
Porque você está surdo, e não me ouve
A sedução me escraviza a você
Ao fim de tudo você permanece comigo mas preso ao que eu criei, e não a mim
Ao fim de tudo você permanece comigo mas preso ao que eu criei, e não a mim
E quanto mais falo sobre a verdade inteira,
Um abismo maior nos separa...
Você não tem um nome, eu tenho...
Você é um rosto na multidão, eu sou o centro das atenções
Você é um rosto na multidão, eu sou o centro das atenções
Mas a mentira da aparência do que eu sou
E a mentira da aparência do que você é,
Porque eu não sou o meu nome
E você não é ninguém.
E a mentira da aparência do que você é,
Porque eu não sou o meu nome
E você não é ninguém.
O jogo perigoso que eu pratico aqui
Ele busca chegar ao limite impossível de aproximação
Através da aceitação da distancia e do reconhecimento dela.
Ele busca chegar ao limite impossível de aproximação
Através da aceitação da distancia e do reconhecimento dela.
Entre eu e você existe a notícia, que nos separa.
E eu quero que você me veja a mim,
Eu me dispo da notícia
E a minha nudez, parada, te denuncia e te espelha
Eu me delato, tu me relatas, eu nos acuso e confesso por nós.
Assim me livro das palavras com as quais você me veste."
Fauzi Arap.
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