
É querer pegar com as mãos as palavras
e trancá-las na gaveta das velhas roupas poídas
prontas só para conserto e nem isso...
Porque o que digo não é o que sinto e
o que sinto é mais um abismo de silêncios,
sem luz, cor ou som.
Um abismo de entranhas que se torcem e que se chocam e se estendem ao infinito,
nesses instantes dessa superfície profunda
em que me mascaro por dias.
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